24 junho 2010
Beijo
Beijo arrebatado,
No prazer das línguas
Loucas, desenfreadas
Escondidas sob um lençol.
Beijo de fome
Sofreguidão de quem ama
E pela boca desfere
Sentimento bélico do bem
É a fome da língua que sente
A boca do verbo amar
É um beijo dado na alma
De quem ousa se transformar
E quando as línguas se tocam
Os corpos, abrasados, unificam-se
Saciando o instinto
Sem regras e normas.
Ah! Beijo…
Beijo penetrante e denso
Que faz a pele arrepiar
O desejo no ar suspenso
E as línguas na boca na hora de amar.
© Maria Escritos
Extraído do livro “Afrodite”
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Uma por dia tira a azia