Esses olhos que me olham em pólvora de tão perto que eu ardo nessa massa imensa de poemas.
Alvura perdida onde por vezes morro de silêncio na quebrada dos quatros elementos desse teu olhar ardente.
Uma fantasia nunca esquece o orgão doce de cabelo quente, que nos enlaça nos quadris negros e molhados. A loucura tem mel, o teu, algures quieto á espera duma largura afogada. É inocente a teia sensível da desordem com que tu me tocas, no escuro , por esse canal vivo de coroa em labaredas...
O meu pénis abraça-te no poema que aqui para ti soletro. Tu sempre incendeias a carne suada que se desfaz na semente grave. O corpo é um forno de sexo, o teu, ânus uma queimada onde se morre na ardência vertical, demoníaca .
Meu sonho mulher, é morrer entre o côncavo lume implacável arfando no remoinho cego, baixo e violento.
[Blog Vermelho Canalha]
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Uma por dia tira a azia