26 outubro 2010

Mijar nos sapatos


A Laura desafiou aqui o Bartolomeu: "Se ainda dá p'ra mijar, fico então mais descansada. Terás é que ter cuidado p'ra não mijares nos sapatos!"
O Bartolomeu tirou-a p'ra fora:

"Pr'ós sapatos não mijo, não
Que são de fina pelica
Até nem mijo pró chão
Se mijar cheio de pica

Mijo longe e à distância
Mijo alto e em quantidade
Mijo sempre com elegância
Apesar da minha idade

Mijo até com fragor
quando mijo da varanda
Mijo antes de fazer amor
Mijo sempre qu'ela me manda

Só não mijo mais porque, enfim
Pode-se-me gastar a gaita
Mas se me cheira a snaita...
Mijo... mijo... sem ter fim"


Ainda isto não foi publicado e já o OrCa revelou a sua incontinência:

"mijar como ele mijou, perdidamente
mijar por toda a parte, aqui e além,
mijar como obra de arte em toda a gente
mijar em pai, amigo e até na mãe

e enfim ficar-se de mijado descontente
por se não mijar então como convém
de cócoras, de pé, deitado, incontinente
e mijo assim por fim molhar ninguém

ó rudeza crua, ó má vileza
ó impotência dura e vão sofrer
de se não mijar à séria na incerteza
de se não mijar mais quando se quer

mas mijemos, então, à portuguesa
mijando a dois e a três... quem mais vier!"

São Rosas: "Em 7 anos, ainda ninguém se tinha lembrado de fazer aqui uma «análise à urina». Só espero conão se lembrem de fazer merda..."

Bartolomeu:
"Ah... a merda
Essa massa informe
Que do cu nos sai, após ser quimo
E da qual não me redimo
Porque não redimo a fome
Numa sequência insane, que se herda!

Ah... a merda
Essa pérfida agonia
Que do cu se espreme, em extremo esforço
A qual, para expelir, todo me torço
Madrasta que o corpo corrompia
Se não fosse sujeitada a grande perda

Ah... a merda
A que faço e de que me esqueço
A que outros fazem e me atormenta
A que de alguns é ferramenta
A que de outros é o berço
A merda... a sempre eterna merda!"

São Rosas: "Pronto... tinha que sair merda..."

O OrCa caga nisso:
"tudo o que de nós sai é escorreito
e é mister que saia - bem sabemos
fluido, fabuloso, rarefeito
mas que nos dê o prazer que apetecemos

mictórico, sudorípero, ejaculante
ranhoso, purulento, cagativo
que afronte o mundo triunfante
mas que dê de nós um ar basto assertivo

e, assim, mijando, venceremos
quando não gritando num orgasmo
ou cagando - que é por isso que comemos
que a ninguém tal felicidade cause pasmo!"

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