Já não é sonho:
voltámos.
Quando se pensam os sonhos,
eles deixam que nós voltemos
e deixam de ser sonhos.
São nada.
Voltamos.
Quando voltamos, os sonhos
perdem-se nas noites
e são passados sem luz.
É bom sonhar:
pensamos que eles nos deixam
voltar,
mas eles acabam perdidos
e mortos;
sem luz, são passado.
Poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia