30 outubro 2010

Menina II

Amadurecer e morrer são quase sinónimos naquela estrada. Pugna mas não alcances e continua a tentar. Menina sim, mas já não tão dura nem amarga, sentimentos agora ausentes porque lhe foi mostrado o caminho por quem com ela priva, porque já não há lugar à probidade pelo desconhecido, ou porque encontrou um ser de armadura mas permeável.
Na realidade não interessa muito conhecer a pedra de toque, mas sim a doçura que de súbito se apoderou daquele ser lindo e de discurso inebriante.
Continua menina, continua ligeiramente adormecida, mas encontrou o trilho que a levará a sentir. Menina.

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