Diz-me, quando estás ausente, nos longos fins de semana que não te sinto as palavras, também não me sentes? Não recordas? Terás a vontade de guardar em memórias presentes aquilo que nos sinto?
A tina de água com bolhas que ilustra o código do nosso estar, o champanhe que alude àquela música de quem já cá não mora, o cigarro atrevido e isolado à porta do palácio do prazer, ou até as expressões que me mostras, iluminam-te no teu seguir viagem diário, ou apenas nos é familiar quando trocamos sensações escritas vertidas pela memória do que foi?
E foi?
Ou apenas aconteceu, sem acontecer-te? As marcas que me sentes nas palavras codificadas ainda que públicas, reflectem a paixão de um coração inabordável que dura mas não perdura.
E a ti?
A intensidade dessa paixão é proporcional às paredes que são erigidas - eventualmente por mim.
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Uma por dia tira a azia